A presidente da APEG, Selene Ferreira, e colegas procuradores do Estado de Goiás prestigiaram hoje, em Brasília (DF), a posse de Marcello Terto no Conselho Nacional de Justiça. Indicado pelo Conselho Federal da OAB, Terto foi reconduzido ao CNJ após cumprir 2 anos de mandato. Também tomou posse hoje, ao lado de Marcello Terto, o juiz do TRE-MT e procurador-Geral da OAB Ulisses dos Santos.

Marcello Terto e Silva é natural de Terezina (PI), formou-se em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília e possui pós-graduações em Direito Civil e Processual Civil pelo grupo Atame, de Goiânia, e em Direito Administrativo pelo IDAG. Sua trajetória acadêmica inclui a docência em cursos de pós-graduação da Escola Superior da Advocacia do Cejur/PGR/RJ, e no Instituto de Aperfeiçoamento Jurídico e Fiscal da Unirio. É advogado desde fevereiro de 2000 e procurador do Estado de Goiás desde 2003. É ex-presidente da APEG e da Anape.

Durante seu primeiro biênio no CNJ, o conselheiro se destacou pela atuação na Presidência da Comissão Permanente de Democratização e Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários, na coordenação do Grupo de Trabalho voltado ao enfrentamento da litigância predatória e como membro da comissão permanente de solução adequada de conflitos. "Sua recondução reafirma a confiança na sua competência e dedicação já demonstrados", destacou o ministro Luís Roberto Barroso ao fazer a apresentação dos novos conselheiros na 1ª Sessão Ordinária do Conselho em 2025.

Ao discursar, Marcello Terto falou da sua satisfação e senso de responsabilidade por retornar ao CNJ. “Trata-se não só de representar os interesses da advocacia, mas, acima de tudo, trata-se de defender a cidadania, o jurisdicionado, a quem se destina o trabalho deste sistema que denominamos de justiça”, disse. Terto lembrou que durante os dois anos de mandato, participou de diversas comissões, grupos de trabalho, reuniões e fóruns, somando 700 audiências e eventos.

O conselheiro tratou de temas relevantes, como o acesso à Justiça, custas judiciais e qualidade dos serviços judiciários. “Pude conhecer as desigualdades que ainda assombram o país, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres, pelas pessoas com deficiência, as que estão em situação de rua, as da comunidade LGBTQIA+, de pais, e em especial mães de crianças autistas. Me tornei um aliado de causas importantes da sociedade, e isso aconteceu aqui”, frisou.

Terto reafirmou a defesa da inclusão de metas qualitativas na avaliação dos tribunais, amparadas no olhar do jurisdicionado, sobre o real funcionamento da justiça brasileira. “Retorno para continuar o trabalho que comecei, com foco na defesa da democracia, segurança jurídica, acesso à justiça, dos direitos dos jurisdicionados, das prerrogativas da advocacia e do aprimoramento da justiça, com respeito aos papeis dos seus protagonistas.”

A presidente Selene Ferreira destacou a importância da recondução de Marcello Terto ao CNJ e a relevância de sua atuação no fortalecimento da justiça e da advocacia pública. “Terto tem uma trajetória marcada pelo compromisso com a equidade, a segurança jurídica e a defesa das prerrogativas da advocacia. Sua recondução é o reconhecimento do trabalho sério e comprometido que ele desempenha em prol do aprimoramento do sistema judiciário. A APEG se orgulha de tê-lo como representante e deseja-lhe um mandato ainda mais produtivo e exitoso.”

Assessoria de Comunicação da APEG | Ampli Comunicação